sábado, 4 de outubro de 2008

Observar o circo pela vista do palhaço é interessante, porém, satura. Auto-estima? Não me recordo. Parte da lama, esgoto que flui. Lixo em resumo. Só aquela esperança sem razão que ironicamente ainda me motiva.
O vazio continua no seu devido lugar que não lhe é de direito. Menos alimentado, mas em momentos assim ele aparece. E foda-se sua crise, foda-se sua morte lenta, foda-se seu câncer latente. Esse meu arquivo morto sem procedentes não me sai da cabeça, e é assombrado periodicamente por insistência do meu nojo próprio e à minha face patética.
Despido de qualquer armadura, me entrego por inteiro para contemplar e festejar e mastigar e foder todas as minhas derrotas. Um brinde ao fracasso, patético.

Acordar. Lavar a cara. Recomeçar mais uma vez.



Mas o vazio continua aqui. Aqui. Dentro do organismo podre. Oco.

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