quinta-feira, 27 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
eu me perco
E, por vezes, eu subo no pedestal e [me] apresento as prévias de umas palavras por meio do que talvez possam sê-las, próprias. É o afinar dos sentidos da maneira mais doce. Ou talvez, da mais verdadeira. Ou talvez nem isso. O que atenta é o ato e o que fala é o fato. Que ato? Pré-ato.
O fato é a dor de um silêncio provindo de tantas palavras, ou no caso, o vazio das longitudinais que dão sentido às orelhas, a falta que busca na lembrança o que marca, e tudo que marca não passa de dor. A saudosista, que sofre pelo que se foi, ou a ferida viva que arde no aqui-agora.
O ato é a reunião de palavras não ditas. Elevo-me em mim para expelir o que não é compatível à fala de forma alguma. E o que hoje eu não sei pensar. E se sentir fosse suficiente.. sentir é o bastante e nunca o suficiente. Pois existem nossos discursos, que, em escala de grandezas (todas) que não podemos tanger sós, não passam de sons periodicamente incompreensíveis. Se sentir fosse o suficiente, nossas falas dariam espaço a um silenciar. Não esse, feito de ausências. O silêncio que por si é completo.
Eu me perco.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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