Eu não entendo a gente. Às vezes eu não me entendo. Mas sobretudo quem eu mais gostaria de conseguir entender é você. Entender por que dentro das tuas falas existem tantos “ai sei lá.”, tantos “ai, deixa.”, tantos “ai, não sei.”. Entende o que isso significa? Eu queria que meus dedos que te alisam funcionassem como um bisturi, te abrindo e te deixando exposto pra mim e então eu ia entender o que essas tuas palavras manjadas querem esconder. Eu queria te abraçar e parar ou pelo menos saber o porquê das tuas movimentações que entregam o teu incômodo, é bonitinho e pode ser só uma coisa infantil, mas o que eu quero agora é te entender inteiro. Eu ainda vou entender os teus bloqueios e por que ages tão racionalmente. Não pra que eu mude a tua história e te faça correr pra mim, ou não só por isso, mas principalmente pra que tu consigas ser ainda melhor. Ai eu acho que não deveria fazer isso, eu vou te amar mais ainda, vai ser insustentável.
Talvez eu prefira continuar entendendo nada. Pra que entender se ocasionalmente eu posso ultrapassar a realidade, desregular o tempo, alterar o espaço ao teu lado? Tantas horas e ainda foi tão pouco... é o que a nossa intensidade nos permite. Nossa, como é que eu explico a nossa intensidade?... Eu só posso dizer que a nossa relação é acima do comum, depois de tudo, de todos os nossos ‘tudos’, eu garanto que isso é nosso. Isso é nosso, só nosso.
Um parágrafo inútil, dizer que talvez a solução seja não entender, e tentar explicar o que eu não entendo. Acima do compreensível. Acima das tortuosidades humanas. Apenas acima. Essa é a força da nossa história, essa é a nossa história. E num outro dia quem sabe nos reconhecemos e podemos dar vida a essa nossa história, o nosso ciclo de construção e destruição, o meu amor e ódio.
Talvez eu prefira continuar entendendo nada. Pra que entender se ocasionalmente eu posso ultrapassar a realidade, desregular o tempo, alterar o espaço ao teu lado? Tantas horas e ainda foi tão pouco... é o que a nossa intensidade nos permite. Nossa, como é que eu explico a nossa intensidade?... Eu só posso dizer que a nossa relação é acima do comum, depois de tudo, de todos os nossos ‘tudos’, eu garanto que isso é nosso. Isso é nosso, só nosso.
Um parágrafo inútil, dizer que talvez a solução seja não entender, e tentar explicar o que eu não entendo. Acima do compreensível. Acima das tortuosidades humanas. Apenas acima. Essa é a força da nossa história, essa é a nossa história. E num outro dia quem sabe nos reconhecemos e podemos dar vida a essa nossa história, o nosso ciclo de construção e destruição, o meu amor e ódio.