quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
ordinária tragédia
1. a gente tava junto pra atravessar, a rua, no caso. aí veio um ônibus e não parou, eu parei, te vi correr pela faixa de pedestre, atravessou sozinho. resultado: você passou, o ônibus passou, eu fiquei parado pra sempre e nunca mais te vi. fim
2. aceitar a condição trágica, irremediável de ser somente aquilo que se pode ser.
2. aceitar a condição trágica, irremediável de ser somente aquilo que se pode ser.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
um pouco certo do nada
Agora me enche o peito um ar da tua boca/
e a minha boca solta um som de vai-e-vem de mar/
transborda os olhos com água salgada de lá/
por Deus e do teu hálito eu viveria a respirar/
e então morreria/
Tu és um poço daquilo que eu não sei/
pra conhecer se há de mergulhar/
no escuro do olho e no fundo do céu da boca/
despido de tudo que eu posso contar/
na surpresa da não espera que se faz saber/
junto pérola e migalha tentado te ver/
um pouco certo do nada/
por vezes duvido do tudo/
///////////////
e a minha boca solta um som de vai-e-vem de mar/
transborda os olhos com água salgada de lá/
por Deus e do teu hálito eu viveria a respirar/
e então morreria/
Tu és um poço daquilo que eu não sei/
pra conhecer se há de mergulhar/
no escuro do olho e no fundo do céu da boca/
despido de tudo que eu posso contar/
na surpresa da não espera que se faz saber/
junto pérola e migalha tentado te ver/
um pouco certo do nada/
por vezes duvido do tudo/
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terça-feira, 29 de abril de 2014
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