Eu não sei ao certo por quê. Quem sabe por que ao fim dos dias, o que sobra além de mim são as minhas ausências, e as luzes que se mantêm acesas enquanto a realidade é a presença que também me acompanha. Talvez seja mesmo por ti.. pela tua vinda inesperada, pelo teu jeito que superou o imaginado e foi melhor do que qualquer forma que pudesse vir de mim.. pode até ser por um capricho efêmero que busca os teus olhos e as tuas feições.. por que não poderia ser?.. É possível que um cansaço que transborda em mim, vindo da dor de quem espera por um sopro do tempo, justamente quando tu vens... então, talvez sejas tu o meu sopro. Ou talvez, eu só esteja errando, quando tudo pode ser...
Mas não há valia em se expor as raízes, quando o que aflora em mim tem sido tão nítido e ultimamente tão experimentado. São os efeitos de algo que agora não importa por não poder ser conhecido. Eu tratarei de sentir seus efeitos!
Eu os sinto. É como a esperança de uma existência, mesmo que por pouco ou pouquíssimo tempo, que possa acompanhar a minha e se deixar acompanhar. É como se tudo que fosse diferente nos meus dias tomasse uma relevância, deveras, e então eu poderia lembrar-me de ti e mais tarde eu poderia até te contar... Entende? É uma forma, mesmo que depois eu possa descobrir que de mentira, de existir em outra existência, com mais força, e que tu também o faças. É por nós! É como lembrar e pensar em ti quando, pelas ruas, pelo meu itinerário que me ata, não há nada além ou mais puro em que eu possa pensar. Ou como um tolo, esperando por tua presença. O que pergunta por ti não se aquieta até uma resposta, e quando vens talvez eu pareça indiferente, tentando esconder essas percepções que tanto me ocorrem.. Pode ser como lembrar o teu nome, e sorrir, brando.
Mas isso tudo pode ser nada além de um estado febril vindo da dor de uma existência só.
E é por nada além dessa dúvida, que por ti, calo todos esses sentidos. Tenho medo. Tenho por ti. Não quero lhe apresentar ao meu infinito confuso, não quero confundir-te. No fundo, por todo bem que pareces me oferecer, não seria certo que nem ao menos a possibilidade de te fazer mal pudesse existir.
Mas essa, que fique claro, talvez seja só mais uma de tantas hipóteses.. já que tudo, um dia, pode ser.
Mas não há valia em se expor as raízes, quando o que aflora em mim tem sido tão nítido e ultimamente tão experimentado. São os efeitos de algo que agora não importa por não poder ser conhecido. Eu tratarei de sentir seus efeitos!
Eu os sinto. É como a esperança de uma existência, mesmo que por pouco ou pouquíssimo tempo, que possa acompanhar a minha e se deixar acompanhar. É como se tudo que fosse diferente nos meus dias tomasse uma relevância, deveras, e então eu poderia lembrar-me de ti e mais tarde eu poderia até te contar... Entende? É uma forma, mesmo que depois eu possa descobrir que de mentira, de existir em outra existência, com mais força, e que tu também o faças. É por nós! É como lembrar e pensar em ti quando, pelas ruas, pelo meu itinerário que me ata, não há nada além ou mais puro em que eu possa pensar. Ou como um tolo, esperando por tua presença. O que pergunta por ti não se aquieta até uma resposta, e quando vens talvez eu pareça indiferente, tentando esconder essas percepções que tanto me ocorrem.. Pode ser como lembrar o teu nome, e sorrir, brando.
Mas isso tudo pode ser nada além de um estado febril vindo da dor de uma existência só.
E é por nada além dessa dúvida, que por ti, calo todos esses sentidos. Tenho medo. Tenho por ti. Não quero lhe apresentar ao meu infinito confuso, não quero confundir-te. No fundo, por todo bem que pareces me oferecer, não seria certo que nem ao menos a possibilidade de te fazer mal pudesse existir.
Mas essa, que fique claro, talvez seja só mais uma de tantas hipóteses.. já que tudo, um dia, pode ser.