domingo, 12 de julho de 2009

A visão do que sufoca o peito.

Não há nada que acentue tanto a certeza do meu amor por ti, quanto a própria dor que sinto ao ver-te numa noite de poucas estrelas no meu céu cinza. Teu céu e tuas estrelas que devem ser especiais, e então eu peço a uma estrela cadente, perdida no teu infinito, se entrelaçar ao meu céu de um escuro interminável..
Mas, dentro de um infeliz segundo, inesperado, que tuas estrelas se envolvem em uma dança com outras estrelas que não as minhas. E minhas lágrimas desabam de um céu triste, e a dor machuca o peito, feito a chuva e os raios numa tempestade. Tanta água, mas o que deveria ser fértil continua seco e sem vida.
Bom é saber que todas as tristezas, um dia têm um fim e que todas as tempestades, um dia vão embora. E mesmo que, por mais uma vez, eu perca o sentido, eu juntarei as forças minhas, e buscarei aonde puder encontrar, mesmo que em fontes descartáveis ou em sonhos de mentira.. assim as coisas tendem a voltar ao seu (novo) lugar.

Um comentário:

ana disse...

Sim, as tristezas um dia tem seu fim, bem como as tempestades terminam também.

O céu de escuridão interminável, um dia pode encontrar suas cores.
E aí então, o lugar, novo ou não, será certo.

Eu gostei desse texto!, e muito!