domingo, 21 de setembro de 2008

[des]amores [in]alcançados

[Brinque com o título e reflita. Pense não só nos jogos prefixais, mas em suas experiências.]

Sensação louca que sentimos,
Amor pela beleza e pelo prazer doem mais na hora do fim, e
Amor platônico passa sem sentir necessidade, sem abstinência: faz chorar, mas não maltrata.

Já é difícil gostar de si próprio, e se fosse possível algumas vezes já teria "terminado comigo mesmo". Mais complexo ainda é conviver com alguém. Deparamo-nos na maioria das vezes com duas guerras internas em conurbação, o que obviamente piora as coisas. Mas há quem diga que isso é possível, e eu imagino que seja, contanto que se tenha um estoque invejável de paciência, força de vontade, compreensão e, finalmente, perdão, que ao meu ver formam o arsenal da monotonia e da chatisse. Aliás se esse for o único meio, prefiro estar sozinho. E ao mesmo tempo com todos, ou todas as possibilidades.

Envolvimento profundo é sofrimento certo.

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